A viagem internacional organizada pela Antonio Meneghetti Faculdade e pela Fundação Antonio Meneghetti proporcionou uma vivência profunda e transformadora para os estudantes, segundo o professor Francesco Santini. Para ele, essa experiência foi além do turismo: representou um verdadeiro impulso de crescimento humano, técnico e acadêmico.
“Era visível o encantamento dos alunos ao se depararem com realidades tão diferentes das suas: usar meios de transporte desconhecidos, provar novos sabores, lidar com outros idiomas e, principalmente, perceber diferentes formas de ver o mundo. Tudo isso despertou neles uma curiosidade ativa e um olhar mais amplo sobre a vida.”
Segundo o professor, caminhar por lugares onde a história e a cultura são preservadas com esmero ajudou os estudantes a compreender o valor da profundidade e da paciência na construção de grandes obras — em contraste com a pressa e a superficialidade tão comuns nos dias de hoje. “Ver de perto o que os grandes da humanidade realizaram, e como o tempo, o cuidado e a dedicação foram essenciais para isso, foi uma verdadeira aula de formação.”
Para os alunos que estudam italiano na AMF, a viagem ainda trouxe a oportunidade de praticar o idioma no cotidiano. “Eles puderam colocar em jogo o que aprenderam, perceber seus avanços e identificar onde precisam se desenvolver mais. Isso é algo que só a experiência real pode proporcionar.”
Além da viagem, Francesco destaca o papel decisivo do Symposium Internacional, realizado na sede da UNESCO, em Paris. “O nível e a seriedade do evento, a presença de autoridades e professores de várias partes do mundo, despertaram nos estudantes um senso de responsabilidade e uma consciência ampliada sobre o próprio papel no mundo. Foi um momento em que muitos perceberam o quanto o mundo é vasto e repleto de possibilidades.”
O professor acredita que essas vivências deixam marcas duradouras. “Os alunos, quando formados, carregarão consigo experiências de alto nível que, com o tempo, amadurecerão e contribuirão para uma visão mais abrangente do ser humano e dos desafios sociais. Isso lhes permitirá propor soluções mais eficazes, humanas e responsáveis em suas áreas de atuação.”
Para Francesco, a formação técnica de qualidade que já existe na AMF ganha uma nova dimensão com experiências como essa. “É um diferencial que não pode ser medido por números, mas sim por atitudes. O que se nota, no dia a dia, é uma capacidade ampliada de compreender o mundo e de agir com equilíbrio e responsabilidade. Isso é formação real.”
