Projeto Semeando o Futuro grava episódio especial em Cachoeira do Sul sobre a produção de mudas de oliveira

A equipe do projeto Semeando o Futuro, iniciativa da Fundação Antonio Meneghetti, gravou em Cachoeira do Sul (RS) o 6º e o 10º episódio da série sobre a história das oliveiras, cujo estarão disponíveis nas próximas semanas. A visita contou com a participação de um dos protagonistas da olivicultura gaúcha: José Alberto Aued, sócio-proprietário e referência na trajetória da Olivas do Sul.
Durante a gravação, realizada em
4 de setembro, a equipe acompanhou o
minucioso processo de produção das mudas de oliveiras, etapa essencial que garante a qualidade dos pomares da região.
Segundo José Alberto Aued, a diferenciação das mudas da Olivas do Sul está na rigorosa seleção das árvores matrizes. A partir delas, são produzidas estacas de alta produtividade, que passam por cerca de
60 dias de tratamento inicial antes de serem transferidas para substratos esterilizados. No viveiro, essas mudas recebem cuidados constantes, como irrigação, podas e tutoramento, durante aproximadamente um ano, até atingirem a altura ideal de
60 cm a 1 metro, quando podem ser comercializadas.
José Alberto Aued relembrou o marco da comercialização de oliveiras em escala no
Rio Grande do Sul. Ele explicou que a Olivas do Sul iniciou pesquisas ainda em 2005, em parceria com universidades federais do Estado, e logo acreditou na viabilidade da atividade. O primeiro plantio ocorreu em
6 de setembro de 2006, data que simboliza o início de um novo capítulo para a agricultura gaúcha.
Hoje, os azeites produzidos no Estado refletem esse pioneirismo e dedicação. “Posso dizer com toda tranquilidade que os azeites produzidos no Rio Grande do Sul são excepcionais. Competem com qualquer azeite do mundo em termos de qualidade”, destacou Aued.