Por Fundação Antonio Meneghetti
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13 de maio de 2025
A viagem internacional realizada pela Antonio Meneghetti Faculdade e pela Fundação Antonio Meneghetti representou, na visão da professora Amanda Ruviaro, uma oportunidade valiosa de formação que vai além da sala de aula. Para ela, a preparação dos alunos começou ainda antes do embarque, com lições importantes de autonomia e responsabilidade. “Desde o planejamento financeiro até a organização da bagagem, passando pela documentação e tomada de decisões, tudo isso já compõe uma etapa formativa. Para quem viajou ao exterior pela primeira vez, essas situações foram experiências marcantes de crescimento pessoal e amadurecimento”, explica. Durante o percurso pela Itália e França, Amanda observou o comprometimento dos estudantes com a proposta formativa, cultural e humanista. “Vivenciamos deslocamentos em diversos meios de transporte, conhecemos centros históricos e também ambientes de inovação. A cada dia surgiam novidades que exigiam adaptação e uma postura aberta ao novo”, relata. Em Milão, os alunos puderam perceber o contraste entre tradição e modernidade. Já em Parma, a visita técnica à produção do Parmigiano Reggiano revelou uma tradição de mais de 900 anos, que mesmo preservando suas raízes, incorporou inovação. “Foi um exemplo prático de como é possível manter a essência e ainda evoluir, o que representa um convite ao aluno: tornar-se especialista, conhecer profundamente o que faz, e assim ser capaz de inovar com autenticidade.” Na França, um dos momentos de maior impacto ocorreu na visita à Universidade Sorbonne, onde os estudantes assistiram a uma aula com o Reitor de Gestão da Inovação, Florent Pratlong. “Ele provocou reflexões sobre o papel dos futuros profissionais: criatividade, interdisciplinaridade, impacto positivo e ação como pilares da inovação. Esses valores estão diretamente ligados ao que buscamos na formação dos nossos alunos.” Outro destaque foi a participação no Simpósio Internacional na sede da UNESCO, em Paris. Durante o painel Formação, Inovação e Desenvolvimento Humano, Amanda refletiu sobre o papel da AMF como uma instituição que promove uma formação de futuro. “O Mr. Patrick Taffin, da SHMS na Suíça, disse que ser e estar no mundo real vai além da escola. É preciso mais do que habilidades técnicas e intelectuais. Já o Reitor Pratlong reforçou que educar vai além de um diploma — é sobre transformação, propósito, ética e coragem.” Essas ideias ressoam com o trabalho realizado pela AMF e pela FAM, como destaca a professora: “O mapeamento e acompanhamento individual dos alunos, a atuação em projetos sociais, a mentoria de estilo de vida, o contato com arte e cultura humanista, o incentivo às formações de professores e as viagens como essa tornam possível uma formação que vai além dos conteúdos. É uma formação por meio da autoconstrução e da responsabilidade individual.” Por fim, Amanda afirma que a experiência foi um verdadeiro exercício de convivência, curiosidade e respeito. “Foram 75 pessoas comprometidas com a proposta da viagem, que representaram com seriedade a AMF no exterior. Em um mundo cada vez mais acelerado e incerto, oportunidades como essa reafirmam nosso papel como educadores: preparar alunos que enxerguem além dos limites e estejam prontos para transformar.”